segunda-feira, 30 de maio de 2016

Versos de Pedro da Maia a Maria Monforte

A ÚLTIMA CARTA DE PEDRO DA MAIA PARA MARIA MONFORTE (NUNCA ANTES LIDA)


A vida não se conta por dias,
Mas, sim , por momentos,
Nas minhas palavras baldias,
Surgem os meus lamentos!

Figura bela e sensual,
Com finos cabelos de oiro,
A vestir és divinal,
Só usas casacos de coiro!

Este poema é cruzado,
Remete para os meus pensamentos,
Serei sempre ignorado,
Mas hoje acabam os aborrecimentos!

Agora, fugiste de mim,
Tudo se resume num medo,
O poema chegou ao fim,
Vai para o inferno com o Tancredo.          

         

 Luís Niza, 11º E1 



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