domingo, 9 de outubro de 2022

Alunos Talentosos do 12º E

 









Os Alunos do 12º E fizeram-se notar na criação de Contos Originais, recreando títulos de obras literárias de autores conhecidos: As Pequenas Memórias, O Ano da Morte de Ricardo Reis e a Viagem do Elefante, de José Saramago; Sermão de Santo António aos Peixes, de Padre António Vieira; As Três Vidas, de João Tordo; Cemitério dos Pianos, de José Luís Peixoto; As Luzes Brancas de Paris, de Theresa Révay;  Pão de Açúcar, de Afonso Reis Cabral; As Vinhas da Ira, de John Steinbeck. 
Esperamos que continuem a surpreender-nos com a sua criatividade, treinando-se para revelarem excelentes competências no domínio da escrita.

O Pano da Sorte de Ricardo Reis

 



        Cheguei a Lisboa faz agora dois dias, instalei-me numa pequena pensão junto à Praça do Comércio. O quarto é simples. Não importa o que está no interior, mas o que vejo da janela.
        Não tenho comigo muita bagagem, material ou espiritual. Da janela do quarto, procuro-a. Sei que está na cidade, pois foi convidada a participar na peça de teatro a estrear hoje no teatro D. Maria. Relembro o que me disse na última vez em que estivemos juntos. Não estávamos destinados um ao outro, os deuses jogaram contra nós. No entanto, escreveu-me a insistir que a viesse ver representar. Representar! Será isso o que se passou entre nós? Uma mera encenação? O que mudou no final da nossa cena?
        Estou em Lisboa, poderia ter chegado apenas hoje, mas já cá estou há dois dias. Estou neste quarto, à janela, na esperança de a ver cruzar estas ruas. O quarto é simples, tem pouco mobiliário e poucos ornamentos. Não é importante! Trouxe o meu melhor fato, que visto, agora, para ir ao teatro. Vou vê-la e aguardar o que a sorte me reserva.
        Sento-me na plateia e espero o momento de as luzes apagarem. Após uma longa e penosa espera, o pano abre… Será este o meu Pano da Sorte? Se o for, será justamente chamado de "Pano da Sorte de Ricardo Reis". 


Ana Sofia, Nº2

Marisa Baptista, Nº22

Rita Gomes, Nº26

12º E, Ano Letivo de 2022-2023




As Linhas da Ira



            Cada ação deixa a sua marca.
        Quando um acidente de carro tira a vida de sua filha, Theodore Boris, um homem de 45 anos, apaixonado pela vida, vê-se desorientado num abismo de dor, desgosto e ira.
        No início do seu processo de luto, Theodore não consegue lidar com a culpa do acidente, tornando-se agressivo, tanto no seu ambiente de trabalho como em casa, o que vai desgastando, também, o seu casamento.
        A este ponto, com a sua vida a desmoronar-se e sem rumo planeado, este pai, cheio de mágoa, pensa terminar a sua vida… Até que, por obra do destino, (possivelmente), depara-se com uma criança órfã muito dócil, que o leva a visitar o orfanato onde mora. Aí, Theodore Boris vai gradualmente curar o seu “eu” espiritual e receber o descanso mental de que tanto necessita.
        Mas como será que uma simples órfã cicatriza a ferida de quem perdeu uma filha?
           Esta ficção contemporânea é um notável retrato de um homem consumido pela ira e pela melancolia e a forma como as suas ações afetam o ambiente em seu redor.


Fedra Silva, Maria Santos e Mariana Luz

12º E, Ano Letivo de 2022-2023





As Luvas Brancas de Paris

 


        Num bairro alto de Paris, a mulher de um famoso aristocrata morre em circunstâncias misteriosas. 
        É chamado à cena Louis Pierre, um reservado e perspicaz investigador.
         A única pista deixada na cena do crime foi um luxuoso par de luvas brancas de cetim. O palpite inicial era de que o crime havia sido cometido pela amante do aristocrata. No entanto, Louis Pierre é o melhor detetive de Paris e, com a sua habilidade para a investigação, é levado por um caminho perigoso e cheio de intrigas, até às partes mais altas da sociedade de Paris. 
        O detetive vai, assim, ter de aprender a navegar um novo mundo, onde os interesses são mais fortes do que a justiça. Guiado apenas pela sua bússola moral, num mundo corrupto e de tentação, é confrontado com escolhas impossíveis, que emergem de um passado há muito enterrado, fazendo-o questionar quem ele realmente é.


Lídia Tavares, nº18 e Nuno Vicente, nº24, 12ºE

Ano Letivo de 2022-2023




Cemitério dos Piolhos

                

        Tudo começou quando eu tinha 7 anos. Estava no 1º ano e, na altura, havia um problema  que atormentava a minha escola, quase todos, menos os sortudos. Hoje em dia, teria a designação  de pandemia, mas, na altura, não passava de uma praga de seres pequenos, quase invisíveis, que saltavam de cabeça em cabeça.
            No entanto, o problema maior era a comichão que causavam estes bichos pestilentos,  que mais tarde se descobriu chamarem-se piolhos. Determinada a achar uma solução, falei com a minha mãe. Ela levou-me a uma farmácia, mas a senhora disse que, naquele momento, o produto que queríamos estava esgotado. Com essa idade, tinha uma imaginação muito fértil e,  então, comecei logo a imaginar que eu e a minha mãe éramos duas princesas à procura de uma poção mágica e decidimos ir a várias bruxas, feiticeiras e magos, mas nenhum tinha a poção.
        Depois de procurar em muitas farmácias, encontrámos a solução que seria, finalmente , a cura para a doença da princesa júnior. Assim que chegámos a casa, fomos para a casa de banho e a minha mãe lançou a poção na minha cabeça e passou um pente mágico nos meus cabelos. No final, levantei-me e reparei que o lavatório tinha virado um verdadeiro cemitério de piolhos. 
        Suspirei de alívio. Mal sabia eu que, passadas duas semanas, voltaria a ter o mesmo problema.

Guilherme de Deus nº12, Guilherme Gomes nº13, Lara Cunha nº17, 
12º E, Ano Letivo d e2022-2023




Cão de Açúcar




           Era uma vez um cão chamado doge. 
        Este cão era diferente de todos os outros, pois ele era feito de açúcar. Doge era, também, extremamente brincalhão e muito curioso, ignorando, muitas vezes, os avisos dos donos para não ir explorar lugares desconhecidos e brincar com os outros cães. 
        Certo dia, doge saiu de casa sem os donos saberem, pois quis ir brincar com os outros cães para o pé de um lago. Doge, ao ver a água, ficou muito curioso, pois tinha muita sede, devido ao esforço de estar a brincar. 
        Então, foi beber água, mas, como ele era feito de açúcar, ao começar a beber a água, o seu corpo começou a dissolver-se, tendo acabado por desaparecer.

Gonçalo Gonçalves
Rúben Duarte
12º E, Ano Letivo de 2022-2023



A Viagem do Elegante

 


Fernando Pereira é, hoje, o maior viajante que alguma vez conheci. Pereira, um jovem que já se fez velho, é uma inspiração para todos os jovens sonhadores, todos os que pretendem conhecer e apreciar várias culturas e vários estilos de vida.
Pereira, apesar de ser um grande viajante e amante de mudanças, faz promessas a si mesmo. Que promessas? Na viagem do elegante, que conta as grandes aventuras do grande Pereira, o protagonista irá revelar-nos um grande segredo. Portanto, Fernando Pereira prepara-se para viver os piores momentos de sua vida e, assim, ensinar-nos uma lição. Este homem de grande influência passa a ver a vida de uma forma diferente, deixando tudo o que construiu para trás.
Preparem as emoções, porque o desenrolar da história poderá afetar diretamente a vossa forma de viver a vida.



Dayane Mestre e Gustavo Pirra, 12º E

Ano Letivo de 2022-2023





As Três Vinhas

        Numa aldeia muito distante, viviam três irmãs, cada uma com o seu trejeito, cada uma com o seu defeito.

        Verena, a mais velha, sempre com os seus maus humores, tinha, porém, um coração cheio de amores.  Vitória, a do meio, embora se sentisse esquecida, era por todos conhecida. Violeta, a mais nova, era cheia de graça e com o seu “V” de perspicácia. 

        A nossa história começa numa manhã chuvosa de domingo,  quando uma terrível notícia veio à tona: as 3 “V” receberam uma carta a informar acerca da morte do seu avô, o que não acabou por aí, pois, no final, descobriram que cada uma herdara uma vinha. O desafio, então, era o que fazer com as uvas e, por fim, em conjunto, decidiram  juntar o útil ao agradável: Violeta, esperta como era, arriscou na produção de vinhos, percebendo, mais tarde, o quão rentável foi. Vendo isso, as suas irmãs, passados alguns meses, consideraram juntar-se a ela, originando, assim, um negócio de família.

       As estações foram mudando e o negócio aumentando. Estas irmãs viveram o ditado ao pé da letra: “ quando a vida te dá limões, fazes uma limonada”, mas, neste caso, “quando a vida te dá uvas, fazes vinho”.


Dara Ramos e Inês Leitão, 12º E

   Ano Letivo de 2022-2023  











Sermão de Santo António aos Feixes



        Num certo dia, o Padre António foi convidado a pregar. Uma vez que sentia que já ninguém o ouvia, decidiu pregar de maneira diferente da tradicional.

        Por isso, o orador optou por procurar respostas junto da natureza. Começou, então, por tentar desabafar com as violetas que encontrava a caminho do campo onde trabalhava. Esta rotina manteve-se durante algumas semanas, porém o padre ainda não se sentia verdadeiramente ouvido. Com a tristeza que a indiferença dos recetores lhe causava, cansou-se de sentir a necessidade de que  alguém ou algo o ouvisse e, por isso, decidiu que começaria a pregar enquanto trabalhava, em forma de canção, pois foi  a única maneira que lhe ocorreu para se tentar mentalizar de que a melhor opção seria pregar ´´ao universo``. Assim o fez e, com o passar dos dias, ia-se sentindo mais leve, o que o levava a acreditar que estaria a ser ouvido.

        Num determinado dia, enquanto cantava mais uma das suas pregações, percebeu que cada vez que começava a falar os feixes de ervas se moviam fortemente, mesmo sem vento. O padre alegrou-se rapidamente, uma vez que percebeu que este era o sinal que faltava receber para ter a certeza de que era alvo de atenção por parte de um destinatário que o sabia valorizar.

        -A espera compensou! - afirmou o padre.


Cláudia Mesquita, nº 5

Joel Manuel, nº 16

Aoron Yin, nº 4

Turma: 12º E, Ano Letivo de 2022-2023






quarta-feira, 5 de outubro de 2022

As Pequenas Histórias




       
 Na pequena cidade de Canyon, vivia um casal de amáveis irmãos. O mais velho, Oliver, tinha nove anos, era um rapaz audaz, perspicaz e bastante protetor da sua irmãzinha. Por sua vez, Lily, que, na altura, tinha sete anos, era meiga, deleitosa e intuitiva.             
       Apesar da desarmonia das suas personalidades, os irmãos partilhavam um aspeto em comum: a sua beleza… Ambos tinham o cabelo denso e ruivo (tão ruivo que, ao sol, a sua cor relembrava as gerberas que a vizinha da frente colhia todas as manhãs), o seu rosto era salpicado por diversas sardas que destacavam mais ainda os seus olhos, olhos de um azul vibrante espelhado, equivalente a duas águas-marinhas.
    Todos os anos iam visitar a sua avó Alice e o avô George, que moravam em Cleveland, contudo, devido à distância, Oliver e Lily não faziam a viagem com tanta frequência quanto gostariam. Adoravam ir a Cleveland, não pela viagem nem pelas piadas sem graça de seu avô George, mas, sim, por poderem escutar as histórias adoidadas de sua avó. Alice, com seus cabelos brancos e óculos de fundo de garrafa, sentava-se no alpendre da sua humilde moradia e lá contava inúmeras histórias de príncipes e princesas, ogres e gigantes, como se ela mesmo as tivesse vivido.
E em todas as visitas os dois irmãos ficavam a imaginar as novas intrigas com que a avó os surpreenderia!


Alexandra Oliveira, nº1, 12ºE

Maria Leonor Loureiro, nº19, 12ºE

Ano Letivo de 2022-2023

Se Eu Posso Sonhar


 


Se eu posso sonhar,

Desejaria um mundo

Onde as redes sociais

Não tomassem conta de nós.

Lugar viciante,

Assim que entramos,

Fica difícil fugir.

Deve haver uma saída

Por onde a luz entra

E cura a inveja, medo e ansiedade,

Que invade o nosso coração!


Aline Sabino e Beatriz Nascimento

No 2 e 8

12oC3

Vai e Vem das Estações







Poema de inverno


Inverno, céu que escurece num profundo negro,

lágrimas de vidas vividas escorrem das nuvens,

frio que faz o osso gelar

e vento que felicidades quer calar!


mas, aqueles a quem a dureza do clima não incomoda,

aqueles a quem a neve e a tristeza aborda

mergulham em paz e sossego obscuro

num tal de conforto obscuro


natal chega, alegria festiva,

luzes e risos rompem as veias negras do mundo,

famílias que se juntam

em torno de espirito brilhante tão profundo


nasce ano novo,

mas a vida em si permanece a mesma,

no entanto, dá-se esperança

ao sorriso que pela cara avança.


Poema de primavera


Primavera faz as nuvens desaparecer

Faz seres florescer e nascer

Como calmaria depois da tempestade

Arco-íris brilha alto no céu


Pássaros cantam e esvoaçam

Crianças correm e riem

Primavera, pela felicidade simbolizada

Traz calor e alegria é dada!


Mau feitio meteorológico pode eventualmente espreitar

No entanto, isso não muda o sentimento por esta estação transmitido,

Pois a vida não para de crescer

E os sorrisos não param de nascer.


Poema de verão


Verão, altas temperaturas!

Ondas de calor e fervor

Chegam as férias e o tempo de praia

Acompanhado pelo amigo sol, que lá no alto raia!


Realizam-se viagens e constroem-se sonhos

Memórias são forjadas na mente humana

Laços fortalecem-se e relações nascem

Algumas prevalecem, outras desfazem-se.


Mas sobre o verão não se pode aplicar apenas ouro sobre azul,

Pois o preto carvão enraivecido sobre a vegetação

Incêndios, desastre devastador

Ceifa almas e espalha a dor.


Poema de outono


Outono, trick or treat!

Que as criaturas da noite se levantem,

Caixões abertos, covas vazias,

Trarão vida à noite negra


Halloween é a tal noite

Crianças correm

De medo, ou de sacos cheios de doces


Cada um se diverte como quer


Crianças da lua, almas da noite

Conseguem viver, sem querer desaparecer

Sonho gótico escuro

Realiza-se nesta noite de pesadelo noturno


Volta a chuva

Folhas mortas caem e desistem

Paisagens acastanhada de ouro

Dão conforto duradouro


Isso até a escola voltar

Depois disso volta a correria

É mais um ano letivo

O que irá traçar o meu destino.


Afonso Daniel Alvarez Dias Ferreira, 12º C3, 

Ano Letivo de 2022-2023

A Dança dos Meses

 







Setembro traz com ele o regresso às aulas,

A chuva e o mau tempo também o acompanham.

Acordem-me, quando outubro começar!

 

Outubro, com o outono a iniciar,

Dias mais curtos, as folhas a cair,

um Halloween de assustar.

Acordem-me, quando novembro começar!

 

Novembro, o mês de festejar a lenda de São Martinho,

Acompanhado da família

E de muito carinho.

 

Dezembro, com um natal em família,

Com muitas prendas,

Amor e alegria.

 

Janeiro, um novo ano começou,

O primeiro semestre terminou

 

E uma nova etapa se iniciou.

Acordem-me, quando fevereiro começar!

 

Fevereiro, um mês apertado,

Com um carnaval animado,

E o dia dos namorados

Para festejar com os nossos queridos amados.

 

Março, com a primavera a rebentar,

As flores a abrirem e a chuva a acabar.

Acordem-me, quando abril começar!

 

Abril começa logo com a mentira,

O mês dos ovos de páscoa

E das águas mil.

 

Maio, o mês para celebrar a mãe,

Pois sem ela não somos ninguém;

O mês para celebrar o trabalhador,

todo o seu esforço e dor.

 

Junho, com muitas decisões para tomar.

Stress e medo pelos exames que estão a começar.

Acordem-me, quando junho acabar!

 

Julho chegou quentinho,

Com as melhores férias do ano,

Para relaxar e aproveitar

Até a universidade começar.

 

Agosto, o mês mais aguardado do ano.

 

Como não estar bem disposto?

Praia, calor e muita diversão,

Trazem-nos sempre a maior animação.

 

Ana Rita Neves, Nº3; Bruna Afonso, Nº9; Diogo Reis, Nº14; Rodrigo Dias, Nº25

Turma: 12ºC3

Ano Letivo de 2022-2023

 

 

Corrida dos Meses

 




Corrida dos Meses

 Em setembro já só penso em dezembro

E o tempo corre em outubro e novembro

De tal modo que em dezembro

É setembro o que relembro.

 

O agora e o presente

Necessitam de alguém que os oriente

Focar-me-ei no relevante

E farei do meu futuro um lugar triunfante.

 

Superar o cansaço até março acumulado

Alcançar junho sem qualquer desgosto

E desejar após um ano tão adorado

Que seja novamente setembro ao invés de agosto.

 

Ana Sofia Cardoso, Nº4, e Leonor Santos, Nº17

Ano Letivo de 2022-2023

Se Eu Posso Sonhar!


 


Se Eu Posso Sonhar!

 Se eu posso sonhar,

Desejaria um mundo

Onde as redes sociais

Não tomassem conta de nós.

Lugar viciante,

Assim que entramos

Fica difícil de fugir.

Deve haver uma saída

Por onde a luz entra

E cura a inveja, medo e ansiedade,

Que invadem o nosso coração.

 

Aline Sabino, Nº 2,  e Beatriz Nascimento, Nº 8, 12º C3

Ano Letivo de 2022-2023

LIBERDADE






 



Liberdade, algo difícil de entender

Enquanto alguns com ela sonham

Outros tentam-na transcender

 

O que é a liberdade e o que com ela podemos fazer

É um sonho, uma realidade

Algo nem sempre fácil de obter

 

Muitos lutam para a conquistar

Porque raramente é um sonho adquirido

Nunca desistindo até a conseguir alcançar

 

Tudo podemos fazer dela

Desde que a saibamos respeitar

Porque a liberdade é e será sempre bela

 

André Alexandre n°6; Luís Figueiredo n°19, 12º C3, Ano Letivo de 2022-2023

O que Está por Vir?


 


Com um pouco de nostalgia

De um ano que passou.

O que está por vir?

 

Janeiro é um poema!

Com a cautela e a rebeldia.

Com a Boémia que causa e me causa

Janeiro é poema,

Que alivia a dor e traz melancolia.

 

Janeiro é esperança

Protetor das entradas e saídas.

Sobre o que falar dos outros?

Sobre o que falar dos meses que se seguem?

fevereiro, março, abril, maio?

 

Fevereiro,

Apesar de ser o mais curto,

Contagia e traz alegria!

 

Março? Com ele vem a primavera,

O sol espreita mais forte,

E a flor é mais sincera.

 

Abril é a Páscoa e as amêndoas

Que a todos conquistam…

 

Maio, maduro maio,

Vai crescendo a colheita,

Deus abençoa a plantação

E o agricultor aproveita.

 

Junho já traz calor

E já cheira a verão,

A roupa é mais fresca

E mais leve o coração.

 

Julho? Não

Não me esqueci…

É tempo de colher

O que antes se semeou.

 

Agosto traz as férias,

Traz a praia e o descanso.

 

Em setembro são as vindimas

E também o regresso à escola

Compram-se os livros e os cadernos

Para se levarem na sacola.

 

Outubro traz a chuva

E com ele o outono vem

Caem as folhas das árvores,

Mas vêm as castanhas também.

 

Novembro é muito frio,

De manhã custa a acordar,

Mas temos o professor à espera

Para ajudar a estudar.

 

Dezembro, finalmente dezembro!

É um mês especial,

É um mês festivo

E é também Natal.

 

Carla Simone Pedro Luvambano, 12º C3 

Ano Letivo de 2022-2023