quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Vai e Vem das Estações







Poema de inverno


Inverno, céu que escurece num profundo negro,

lágrimas de vidas vividas escorrem das nuvens,

frio que faz o osso gelar

e vento que felicidades quer calar!


mas, aqueles a quem a dureza do clima não incomoda,

aqueles a quem a neve e a tristeza aborda

mergulham em paz e sossego obscuro

num tal de conforto obscuro


natal chega, alegria festiva,

luzes e risos rompem as veias negras do mundo,

famílias que se juntam

em torno de espirito brilhante tão profundo


nasce ano novo,

mas a vida em si permanece a mesma,

no entanto, dá-se esperança

ao sorriso que pela cara avança.


Poema de primavera


Primavera faz as nuvens desaparecer

Faz seres florescer e nascer

Como calmaria depois da tempestade

Arco-íris brilha alto no céu


Pássaros cantam e esvoaçam

Crianças correm e riem

Primavera, pela felicidade simbolizada

Traz calor e alegria é dada!


Mau feitio meteorológico pode eventualmente espreitar

No entanto, isso não muda o sentimento por esta estação transmitido,

Pois a vida não para de crescer

E os sorrisos não param de nascer.


Poema de verão


Verão, altas temperaturas!

Ondas de calor e fervor

Chegam as férias e o tempo de praia

Acompanhado pelo amigo sol, que lá no alto raia!


Realizam-se viagens e constroem-se sonhos

Memórias são forjadas na mente humana

Laços fortalecem-se e relações nascem

Algumas prevalecem, outras desfazem-se.


Mas sobre o verão não se pode aplicar apenas ouro sobre azul,

Pois o preto carvão enraivecido sobre a vegetação

Incêndios, desastre devastador

Ceifa almas e espalha a dor.


Poema de outono


Outono, trick or treat!

Que as criaturas da noite se levantem,

Caixões abertos, covas vazias,

Trarão vida à noite negra


Halloween é a tal noite

Crianças correm

De medo, ou de sacos cheios de doces


Cada um se diverte como quer


Crianças da lua, almas da noite

Conseguem viver, sem querer desaparecer

Sonho gótico escuro

Realiza-se nesta noite de pesadelo noturno


Volta a chuva

Folhas mortas caem e desistem

Paisagens acastanhada de ouro

Dão conforto duradouro


Isso até a escola voltar

Depois disso volta a correria

É mais um ano letivo

O que irá traçar o meu destino.


Afonso Daniel Alvarez Dias Ferreira, 12º C3, 

Ano Letivo de 2022-2023

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