quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

O LIVRO EM PAPEL NUMA VERSÃO MODERNA!
Afinal o livro não sai a perder, quando comparado com as Novas Tecnologias.
LER ESTÁ NA MODA!



PRESENTE DE NATAL
Certa vez, um menino acordou na véspera de Natal, muito contente, pois uma data muito importante estava para chegar.
Era o dia do aniversário do menino Jesus e, é lógico, o dia em que o Pai Natal vinha visitá-lo todos os anos.
Esperava ansiosamente o cair da noite, para voltar a dormir e olhar o seu pé-de-meia que estava em frente à porta, pois não tinha árvore de Natal.
Dormiu muito tarde, para ver se conseguia ver aquele “velhinho”, mas como o sono era maior do que a sua vontade, dormiu profundamente.
Na manhã de Natal, observou que o seu pé-de-meia não estava lá, e que não havia presente algum em toda a casa.
O pai desempregado, com os olhos cheios de água, observava atentamente o seu filho, e esperava ganhar coragem para lhe contar que o seu sonho não existia, e com muita dor no coração o chama:
–Meu filho, venha cá!
–Pai? O Pai Natal esqueceu-se de mim?
O pai abraça o filho …
– Ele também se esqueceu de ti, pai?
– Não meu filho… o melhor presente que eu poderia ter ganho na vida está nos meus braços, e fica tranquilo, pois eu sei que o Pai Natal não esqueceu de ti.
– Mas… todas as outras crianças vizinhas estão a brincar com os presentes que receberam… acho que ele se esqueceu da nossa casa…
– Não esqueceu, meu filho …
Os dois foram sem rumo caminhar, até chegarem a um parque, e ali passearam, brincaram e divertiram-se durante o resto do dia, voltando somente no começo da noite.
Chegando a casa, já muito cansado, o menino foi para o seu quarto, e escreveu um bilhete para o Pai Natal:
“Querido Pai Natal,
Quero agradecer o presente que me deu. Desejo que todos os Natais que eu passe faça com que meu pai se esqueça dos seus problemas, e que ele possa distrair-se comigo, passando uma tarde maravilhosa como a de hoje.
Obrigado pela minha vida, pois descobri que não são os brinquedos que me fazem feliz e, sim, o verdadeiro sentimento que está dentro de nós, que o senhor desperta nos Natais.
Obrigado. ”
..e foi dormir…
Ao entrar no quarto para dar as boas-noites ao seu filho, o pai viu o bilhete, e a partir desse dia, não deixou que os seus problemas afetassem a felicidade dele, e começou a fazer com que todos os dias fosse um Natal para ambos.

O conto “Presente de Natal “ tem como principal objetivo alertar os leitores para a excessiva importância que é dada aos bens materiais, a favor dos bens espirituais.
Na verdade, no Natal dá-se demasiada importância aos presentes e aos bens de consumo, esquecendo-nos nós, por vezes, de que o que importa, de facto, e não só no Natal, são os sentimentos, os momentos em família, relembrar o nascimento do Menino Jesus, aproveitar cada sorriso dos nosso entes queridos, cada abraço, cada olhar doce e alegre, e não vermos a época apenas como um época festiva que serve como pretexto para continuarmos a alimentar o nosso consumismo.
Tal como o menino do conto percebeu, nós também devíamos pensar sobre o assunto, por muito passageiro e insignificante que possa parecer. São milhares de notas e de moedas gastas a comprar o vigésimo casaco, o terceiro par de botas, a décima blusa…etc, quanto há tanta gente, tão perto de nós, a precisar de comer o primeiro pequeno-almoço.
Mariana Marmelo, 11º C1


O Pinheirinho Humilde

Conta-se que, quando os pastores foram adorar o Divino Infante, decidiram levar-lhe frutos e flores produzidos pelas árvores de modo prodigioso.
Depois dessa colheita, houve uma conversa entre as plantas, num bosque. Regozijavam-se elas de ter podido oferecer algo a seu Criador recém-nascido: uma, suas tâmaras; outra, suas nozes; uma terceira, suas amêndoas; outras ainda, como a cerejeira e a laranjeira, que haviam oferecido tanto flores quanto frutos. Do pinheiro, porém, ninguém colheu nada. Pontudas folhas, ásperas pinhas, não eram dons apresentáveis.
O pinheiro reconheceu sua nulidade. E não se sentindo à altura da conversa, rezou em silêncio: “Meu Deus recém-nascido, o que Vos oferecer? Minha pobre e nula existência. Esta, alegremente Vo-la dedico, com grande agradecimento por me terdes criado na vossa sabedoria e bondade”.
Deus se comprouve com a humildade do pinheiro. E, em recompensa, fez descer do céu e se afixarem nele uma multidão de estrelinhas. Eram de todos os matizes que existem no firmamento: douradas, prateadas, vermelhas, azuis. Quando o outro grupo de pastores passou, levou não apenas os frutos das demais árvores, mas o pinheiro inteirinho, a árvore de tal forma maravilhosa, da qual nunca se ouvira falar.
E lá foi o pinheiro ornar a gruta de Belém, sendo colocado bem junto do Menino Jesus, de Nossa Senhora e de São José.


O Conto de Natal O Pinheirinho Humilde é uma narrativa escrita numa linguagem acessível, construída em redor do nascimento do menino Jesus.
                Narrando este conto uma ação simples, breve e linear, tem como público-alvo o povo em geral. Resumindo, o conto retrata a altura natalícia, em que os pastores, como adoram o Divino Infante, querem-lhe oferecer algo. Decidiram, então, aproveitar os frutos e as flores de diversas árvores, contudo nenhum dos pastores escolheu algo do pinheiro, uma vez que acharam que este não continha nada de útil que se pudesse oferecer. O pinheiro acabou por reconhecer a sua nulidade, no entanto sentia-se agradecido por, pelo menos, existir. Devido ao ato de humildade do pinheiro, este acabou por ser recompensado, tendo-se tornando, assim, na árvore de natal utilizada por todos nós. Embora a sua ação seja simples, o conto é enriquecido em variadas figuras de estilo, como por exemplo a personificação que se encontra bastante presente e é utilizada para atribuir características humanas às árvores.
                Concluindo, este conto pretende passar a mensagem de que, se formos humildes e se estivermos agradecidos por tudo o que temos, acabamos sempre por ser recompensados.

Lucas Vicente, nº16
11º C1

O Pinheirinho Humilde

O Conto O Pinheiro de Natal explica o porquê de se utilizar o pinheiro como árvore de Natal, ao lado ou por cima do presépio.
Conta a história que, na noite de Natal, junto ao presépio, havia três árvores (uma tamareira, uma oliveira e um pinheiro). As três árvores, ao verem Jesus nascer, decidiram oferecer um presente ao menino. A tamareira ofereceu as suas tâmaras. A oliveira ofereceu as suas azeitonas. O pinheiro, para seu infortúnio, não possuía nada para oferecer ao menino.
As estrelas no céu, ao verem a infelicidade do pinheiro, decidiram descer para pousarem sobre os seus galhos, iluminando-o e oferecendo o seu brilho radioso ao Menino Jesus.
É por esta razão que, na época natalícia, as pessoas enfeitam o pinheiro de Natal, iluminando-o com as luzes a piscar e com a estrela no topo da árvore, sempre ao lado ou por cima do presépio de Natal.
Nome: Eduardo Miguel Raminhos Marques, nº 9, 11º C1
Feliz 2016