A festa estava a ser organizada há, pelo menos, duas
semanas. No dia da comemoração, os
vários fatos variavam entre: anjos, padres, juízes, e muitas mais fantasias
clássicas e elegantes. Dentro da casa dos Cohens, a decoração estava mesmo
adequada ao tema. A casa estava colorida, mas simples e clássica, ao mesmo tempo.
O buffet estava distribuído pelas várias mesas e recantos da sala e casa, tudo
com um toque interessante, elegante e clássico, que João da Ega preparou nessa
noite.
No entanto, assim que João da Ega chegou ao baile, por
volta das dez horas da noite, vangloriando a sua máscara de Mefistófeles (ou
diabo), o anfitrião Jacob, marido de Raquel, expulsou-o de sua casa, pois
descobrira a relação de adultério que sua mulher tinha com o amigo, desde que se conheceram na Figueira da Foz.
Infelizmente, logo a seguir foram muito audíveis os sons dos gritos e pancadas no andar de cima e, assim, muito
rapidamente acabou a festa tão esperada na casa dos Cohen.
Na manhã
seguinte, depois da humilhação social que sofreram, esperava-se uma
proposta de duelo por parte de um dos dois homens envolvidos no escândalo. No entanto, tudo o que
se apurou foi que, após a valente sova que Raquel sofreu, o casal fez as pazes e partiu na
manhã seguinte para Inglaterra. E, em relação ao filósofo João da Ega, tudo o
que se soube foi que este tinha partido, também na manhã seguinte, para
Celorico de Basto, a chorar as suas mágoas nos braços da mamã.
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