A MINHA CIDADE
nas pastelarias onde se bebe o café,
Para o trabalho à pressa,
Vão as pessoas acelerando o pé.
Ao subir, vejo lojas ainda por
abrir,
Vejo um jardim com flores a florir,
Os 151 acompanham a minha subida
E vejo um rapaz atrasado na corrida.
Vejo um jardim com flores a florir,
Os 151 acompanham a minha subida
E vejo um rapaz atrasado na corrida.
No cimo da Avenida uma escola
primária,
Ao de cima vem a memória,
Das minhas brincadeiras de criança, melodiosa ária,
Que me faz recordar toda a minha história.
Ao de cima vem a memória,
Das minhas brincadeiras de criança, melodiosa ária,
Que me faz recordar toda a minha história.
E, já cansado, encontro a minha
energia
Numa igreja enorme e branca
Volto a descer e o lago lembra uma analogia
Com o Sol que brilha e pela rua avança.
Numa igreja enorme e branca
Volto a descer e o lago lembra uma analogia
Com o Sol que brilha e pela rua avança.
E é o Cacém, no meio da contestação,
No meio de tanto confusão,
Mas é a minha cidade e será, sim,
Aquela que ficará na minha memória até ao fim.
No meio de tanto confusão,
Mas é a minha cidade e será, sim,
Aquela que ficará na minha memória até ao fim.
Embora associado a assaltos e a má
população,
O Cacém muda o cidadão, dá sentido à vida,
Esta pode parecer uma afirmação colorida,
Mas o Cacém está para ficar e esta poesia o prova.
O Cacém muda o cidadão, dá sentido à vida,
Esta pode parecer uma afirmação colorida,
Mas o Cacém está para ficar e esta poesia o prova.
Diogo Alves, 11º E 1
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