terça-feira, 31 de maio de 2016

A MINHA CIDADE

A MINHA CIDADE


Oito da manhã, a rotina começa,
 nas pastelarias onde se bebe o café,
Para o trabalho à pressa,
Vão as pessoas acelerando o pé.

Ao subir, vejo lojas ainda por abrir,
Vejo um jardim com flores a florir,
Os 151 acompanham a minha subida
E vejo um rapaz atrasado na corrida.

No cimo da Avenida uma escola primária,
Ao de cima vem a memória,
Das minhas brincadeiras de criança, melodiosa ária,
Que me faz recordar toda a minha história.

E, já cansado, encontro a minha energia
Numa igreja enorme e branca
Volto a descer e o lago lembra uma analogia
Com o Sol que brilha e pela rua avança.

E é o Cacém, no meio da contestação,
No meio de tanto confusão,
Mas é a minha cidade e será, sim,
Aquela que ficará na minha memória até ao fim.

Embora associado a assaltos e a má população,
O Cacém muda o cidadão, dá sentido à vida,
Esta pode parecer uma afirmação colorida,
Mas o Cacém está para ficar e esta poesia o prova.







Diogo Alves, 11º E 1




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