segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

LISBOA A PRETO E BRANCO

       




         Na imagem apresentada, observa-se a cidade de Lisboa de um ponto relativamente alto.
        Inicialmente, a fotografia foi tirada a cores, mas, logo a seguir, foi transformada numa imagem a preto e branco, dado que uma imagem a preto e branco dá asas à imaginação, por não se conseguirem ver muitos pormenores, sendo, assim, necessário imaginá-los.
         De que cor são os prédios? E os carros? Como estaria o céu neste dia? Através da imagem a preto e branco, podemos imaginar todos estes pormenores.
        Na imagem, conseguimos ver a ponte 25 de Abril, Alcântara, Rossio, em suma, inúmeros espaços revestidos de histórias de tempos antigos. Passando por estas ruas, podemos observar de tudo: crianças a brincar, pássaros a voar, velhotes a conversar.... É uma cidade bonita, cheia de vida e histórias para contar.
         Quando as crianças brincam e as ouvimos brincar, a nossa alma alegra-se e toda aquela infância que não tivemos vem numa onda de alegria, porque a infância é considerada um tempo de alegria e diversão, onde prevalece a felicidade e a inocência.
        Vermos velhotes a passear de mãos dadas nos jardins, faz-nos questionar: “Será que também vamos ser assim?”. Tanto a infância, como a velhice, nos traz algum tipo de nostalgia, nostalgia do que já vivemos e do que ainda estamos à espera de viver.
        Nesta imagem, as cores têm o poder de trabalhar com as emoções do observador. Consciente ou inconscientemente, a composição cromática influencia o modo como alguém define a imagem. Nas cores preto, branco e cinza, identificamos as sensações e associamo-las às nossas memórias. O preto é a cor do absolutismo, do poder, mas o branco transmite o oposto, tornando-se a personificação da pureza e delicadeza e ampliando os sentidos de espaço e perceção, e o cinza, a cor mais presente em toda a imagem monocromática, representa a estabilidade e o equilíbrio.


Ana Raquel Palminha
Joana Cardoso
12º C3, novembro de 2022

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