domingo, 4 de dezembro de 2022

DESTINO QUE É A NOSSA LISBOA

Com destino à nossa Lisboa,
o ponto de partida onde nos encontrámos foi o Cacém,
locomotiva que nos move
e, se não apanharmos chuva, vamos bem!


Estando no comboio,
observam-se pessoas que seguem a sua vida quotidiana,
levando as crianças para a escola ou indo trabalhar,
pois a vida do português é feita para não parar.


Durante a curta viagem,
no céu negro me perco,
procurando decifrar o tempo incerto...
Música ecoa nos meus ouvidos
e as notas trazem a minha felicidade, ao certo!


Chegados a Lisboa,
oh, que vista maravilhosa esta é!
Castelo de São Jorge, monumento monumental,
Traz de volta à vida história e fé!


Lisboa continua, decerto, intemporal:
pessoas apressadas dentro das ruas estreitas, 
trabalhando com furor,
seja em lojas ou restaurantes,
dão à cidade o seu famoso fervor!


Aromas sobem pelo ar,
apimentados, doces, salgados...
é uma dança maravilhosa
que acompanha bem os nossos pratos pescados!


Chegando à estátua de Pessoa,
que olhar tão carismático!
O poeta passa memórias de milhares de versos,
cantados pelo vento, de um modo enigmático. 


Pressente-se a proximidade do rio,
a artéria de Lisboa chamada Tejo...
O brilho do sol reflete-se no espelho d’Água,
Espalhando azul por tudo quanto eu vejo!


Praça de Comércio principal
É o Terreiro do Paço,
Estátua imponente surge do solo,
Mantida por vidas e memórias desta nossa capital.


Neste Terreiro que bem vejo,
Sinto o desejo mundano de ir à procura de aventuras,
Aproveitando o bocejo do temporal
Que é típico desta época sazonal.


Lenta e, progressivamente, 
me inspiro no andar e correria dos cidadãos, 
pois cada um leva a um caminho diferente,
conduzindo a um patamar para a imaginação,
que pode ser escrito em poesia,
Bela como a maresia!

Cheiro tradicional e típico espalha-se pelo ar
amargo, forte, belíssimo, tentador:
é o café, bebida mandatária,
que acaba com o sono e manda embora a dor.
Tal cheiro amargo é analogia para os guerreiros 
e vidas que ergueram Lisboa
de um modo valente que ainda hoje soa.

Lisboa é pico do mundo, capital das descobertas,
e, mesmo após as ruínas criadas pelo terramoto, in tremor dei,
esta nossa cidade levantou-se
para que novas vias fossem abertas.
Tais vidas e memórias e angústias podem ser sentidas, 
Pelas homenagens que se lhes prestam sempre merecidas.


Chegados à Casa de Fernando Pessoa,
observámos este local interessante,
no qual nos detivemos sem ir mais por diante!
Neste espaço se reproduz uma vida atravessada por versos
e livros que foram a companhia eleita de todos os dias.


Folhas escritas até onde a vista alcança,
uma biblioteca exorbitante,
quadros com cores dançantes e vividas
dão distinção a este homem interessante!
De renome e enorme talento, 
elevou o charme português 
a diferentes pontos do mundo 
e por tal patriotismo tenho a agradecer
a Fernando Pessoa,
o grande poeta de Lisboa. 


Alexandre Daniel Alvarez Dias 
Daniel Filipe Antunes
12º C3, novembro de 2022



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