A ÚLTIMA CARTA DE PEDRO DA MAIA PARA MARIA
MONFORTE (NUNCA ANTES LIDA)
A vida não se conta por dias,
Mas, sim , por momentos,
Nas minhas palavras baldias,
Surgem os meus lamentos!
Figura bela e sensual,
Com finos cabelos de oiro,
A vestir és divinal,
Só usas casacos de coiro!
Este poema é cruzado,
Remete para os meus pensamentos,
Serei sempre ignorado,
Mas hoje acabam os
aborrecimentos!
Agora, fugiste de mim,
Tudo se resume num medo,
O poema chegou ao fim,
Vai para o inferno com o Tancredo.
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