quarta-feira, 1 de junho de 2016

A História de Fernão Capelo Gaivota


Fernão Capelo Gaivota

            O conto “Fernão Capelo Gaivota”, de Richard Bach, transmite a realidade da sociedade atual através do comportamento das gaivotas.

             No início do seu livro, o autor descreve o comportamento das gaivotas que se preocupam só com a comida. Todas elas voam juntas e lutam umas com as outras para obtê-la. Elas voam a uma distância bastante curta, acima do nível das águas do mar e perto da linha costeira, para tentarem roubar a comida dos pescadores. Este comportamento das gaivotas transmite a sociedade atual em que as pessoas só se preocupam com a sua própria vida e tentam encontrar o benefício que podem retirar de uma situação qualquer.

            A personagem principal deste conto é uma gaivota que se chama Fernão Capelo. Ela é diferente dos outros da sua espécie; pensa e vê o mundo de um modo que não é tradicional para as gaivotas. Ela quer conhecer o mundo, descobrir todos os segredos do voo e desenvolver as possibilidades do seu próprio corpo. As outras gaivotas acharam-na estranha e anormal e, por isso, expulsaram-na. Esta situação transmite o comportamento da maioria das pessoas da sociedade atual que, infelizmente, não podem aceitar os outros que pensam de modo diferente ou não são parecidos com as “pessoas normais”. Neste conto, Fernão acaba por conseguir descobrir as possibilidades do seu corpo, que são infinitas, e consegue partilhar a experiência adquirida com as outras gaivotas. Também todas as pessoas “anormais” podem descobrir os grandes talentos no seu interior, porque já pensam de modo mais aberto do que os outros. Este fenómeno não acontece muito frequentemente na realidade, porque a maioria dessas pessoas sofre uma grande pressão da “sociedade normal”, que as faz desistir e tentar ficar mais parecidas com as pessoas dessa sociedade.

   A conclusão que se pode tirar deste conto é que todos nós precisamos de pensar de modo mais aberto, tentar descobrir os nossos talentos e não desistir por causa da pressão dos outros, o que fez Fernão neste conto, de forma bem-sucedida.


Artem Fomichov, 11º C1



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