Arte, que tanto me preenches,
Porque me abandonas?
Porque te vais embora quando eu mais necessito?
Os teus seguidores, aqueles que te observam
E te prestam culto,
Criando e apreciando as tuas obras,
Agora queixam-se porque te veem incompleta,
Sentindo que te falta algo que te torne especial
Para eles e para mim!
Sentimos-te vazia,
Presa na rotina dos dias,
Sem nos impelires com o brilho da inspiração
Que gera a criatividade
Para um impulso de originalidade!
Aquele gosto que sentia em realizar-te,
O mesmo que me trouxe até este lugar,
Já não o consigo encontrar...
Encontrar, dentro de mim,
Aquela irreprimível energia
Que me fez investir em ti!
Dezembro de 2021, Inês Coelho, 12º A1
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