Os alunos do 12º A foram convidados e criar histórias em versão SMS, dando um formato minimalista às características do Conto: unidade, brevidade e linearidade da ação, número reduzido de personagens, concentração espácio-temporal.
Os candidatos a escritores aderiram à iniciativa e foram criadas histórias divertidas.
CRISE DE IDENTIDADE
A minha
família chamou-me para ir ao shopping, num dia quente.
Pensei em ir de saia e top, mas eles contestaram e questionaram-me:
-Tens mesmo de ser contrária e levar essa indumentária? Só queres atenção, mostrares que és diferente, exibindo-te diante de toda a gente.
-Afonso, deixa de quereres o mundo aos teus pés e para de tentar ser algo que não és!
Afinal, eles não percebem que eu não sou o Afonso e tenho uma identidade bem feminina, porque sou a Catarina.
Pensei em ir de saia e top, mas eles contestaram e questionaram-me:
-Tens mesmo de ser contrária e levar essa indumentária? Só queres atenção, mostrares que és diferente, exibindo-te diante de toda a gente.
-Afonso, deixa de quereres o mundo aos teus pés e para de tentar ser algo que não és!
Afinal, eles não percebem que eu não sou o Afonso e tenho uma identidade bem feminina, porque sou a Catarina.
Ana Pinheiro, Diogo Fonseca, Inês Coelho, Rodrigo Pereira
UM SOPRO DE IMORTALIDADE
Era uma vez um Deus que precisava de uma noiva mortal para pôr termo à sua
imortalidade porque ele era um Deus amaldiçoado.
Quando encontrou a sua noiva, constatou que ela tinha sido destinada, à nascença, a ser mortal porque, quando ela estava na barriga da sua mãe, o Deus salvou-as, praticando um desafio porque ele não devia interferir no destino das pessoas.
Por isso, o Deus e a noiva não poderiam ficar juntos por muito tempo, e um deles teria de morrer. Com o passar do tempo, eles apaixonaram-se, querendo viver eternamente a afeição que os unia.
O Deus não queria que ela morresse. Então, sacrificando-se por amor, ele morreu no lugar da sua amada.
Quando encontrou a sua noiva, constatou que ela tinha sido destinada, à nascença, a ser mortal porque, quando ela estava na barriga da sua mãe, o Deus salvou-as, praticando um desafio porque ele não devia interferir no destino das pessoas.
Por isso, o Deus e a noiva não poderiam ficar juntos por muito tempo, e um deles teria de morrer. Com o passar do tempo, eles apaixonaram-se, querendo viver eternamente a afeição que os unia.
O Deus não queria que ela morresse. Então, sacrificando-se por amor, ele morreu no lugar da sua amada.
Diolanda Vieira
A HISTÓRIA DE UM VOO
Esta história é sobre um simples
papagaio. Ele vivia numa floresta tropical com a sua família e os outros papagaios.
Ao longo do tempo, começou a cansar-se da sua vida monótona. Então, um dia decidiu abandonar a sua casa em busca do "paraíso". Voou, voou, até á cidade encontro.
Explorando a nova maravilha que tinha encontrado, sentia uma enorme felicidade.
Ele pensou: "devia mostra isto à minha mamã!"
Até que sentiu um aroma a pássaro.
Começou a preocupar-se, voando na direção do cheiro.
No final, ele viu um local com o logótipo que dizia "KFC".
Para o seu grande horror, viu um pássaro frito com o formato do seu primo afastado.
Logo depois, ficou com muito medo e fugiu de volta para o seu lar, com intenção de avisar sobre os perigos da suposta cidade do "PARAÍSO" que, agora, era mais o INFERNO.
Quando chegou a casa, não encontrou lá ninguém, só um cupão do desconto do KFC e a floresta queimada, sem nada, a não ser as cinzas da destruição eterna.
Ao longo do tempo, começou a cansar-se da sua vida monótona. Então, um dia decidiu abandonar a sua casa em busca do "paraíso". Voou, voou, até á cidade encontro.
Explorando a nova maravilha que tinha encontrado, sentia uma enorme felicidade.
Ele pensou: "devia mostra isto à minha mamã!"
Até que sentiu um aroma a pássaro.
Começou a preocupar-se, voando na direção do cheiro.
No final, ele viu um local com o logótipo que dizia "KFC".
Para o seu grande horror, viu um pássaro frito com o formato do seu primo afastado.
Logo depois, ficou com muito medo e fugiu de volta para o seu lar, com intenção de avisar sobre os perigos da suposta cidade do "PARAÍSO" que, agora, era mais o INFERNO.
Quando chegou a casa, não encontrou lá ninguém, só um cupão do desconto do KFC e a floresta queimada, sem nada, a não ser as cinzas da destruição eterna.
TAN TAN TAAAAANNNNN!!!!
Helene Monteiro, nº 9; Lia Robalo, nº 12; Marisa Vitorino,
nº 15; Matilde Romão, nº 20
-Tenho uma novidade para te contar. É sobre aquele sujeito.
-Quem? Ah, espera, aquele mariola?
-Sim… Ele fez um disparate, hoje, já não é a primeira vez.
-Bem, eu pensei que ele ia ser mais arguto, mas pronto… Lá vamos nós buscá-lo ao hospital …
-A família dele deve estar desesperada!
-Lógico, quer dizer, o cavalheiro fica a trabalhar até tarde e depois perde o autocarro para o casamento da tia!
-Então, não era o velório?
-Tudo o mesmo problema!
-Quem? Ah, espera, aquele mariola?
-Sim… Ele fez um disparate, hoje, já não é a primeira vez.
-Bem, eu pensei que ele ia ser mais arguto, mas pronto… Lá vamos nós buscá-lo ao hospital …
-A família dele deve estar desesperada!
-Lógico, quer dizer, o cavalheiro fica a trabalhar até tarde e depois perde o autocarro para o casamento da tia!
-Então, não era o velório?
-Tudo o mesmo problema!
-Sempre o mesmo distraído!
Bernardo Espírito Santo
Sem comentários:
Enviar um comentário